As reformas agrárias realizadas por governos progressistas após os anos 2000 na Bolívia, Brasil, Equador e Venezuela fortaleceram os direitos formais à terra para as mulheres mas apenas as da Bolívia e Brasil resultaram em uma parcela significativa de mulheres beneficiadas.
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Um dos motivos principais que proporcionou essa mudança para além da criação de leis foi a força dos movimentos de mulheres rurais emnível nacional, em um contexto no qual faziam parte da coalizão que levou esses regimes ao poder.
Foto: Matheus Alves/ MST
No Equador e na Venezuela a voz das mulheres rurais tem sido abafadas e os movimentos não conseguem avançar.
Entre ambas reformas destacadas, a do Brasil foi a mais redistributiva,no qual as mulheresse beneficiaram com a prioridade dada às chefes de família, assim comoa atribuição conjunta obrigatória de terra aos casais nos assentamentos da reforma agrária.
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Mulheres e Terra: Direitos, Lutas e Consequências da Desigualdade no Campo