Mais um recorde (negativo) para a gestão Bolsonaro

Mais um recorde (negativo) para a gestão Bolsonaro

A Amazônia alcançou um novo e alarmante recorde de desmatamento nos últimos três anos.

Entre agosto de 2018 e julho de 2021, o desmatamento no bioma cresceu 56,6%, em comparação com o mesmo período de 2015 a 2018*.

51% do desmatamento aconteceu em terras públicas, sendo 85% desse total em Florestas Públicas Não Destinadas

devem ser voltadas para conservação ou para uso sustentável de seus recursos, em especial pelas populações originárias e tradicionais

Foram mais de 3.228km²derrubados anualmente; o valor total é superior a  1 Brasília e meia.

As terras indígenas (TIs) também sofreram alta de 153%. Já as unidades de conservação tiveram aumento de 63,7%.

Entre as razões para tais aumentos do desmatamento estão:

A eleição de Jair Bolsonaro Enfraquecimento dos órgãos ambientais - e da fiscalização (redução significativa de ações de combate e controle e multas)

Retrocesso legislativo Inércia e descaso da elite empresarial compradora das commodities que impulsionam o desmatamento

Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento.

– Ane Alencar, diretora de Ciência no IPAM e principal autora do estudo.

Leia o estudo completo na página do IPAM Amazônia