O Politicamente Incorreto… E Ambientalmente Também é o podcast mensal sobre política e meio ambiente do Modefica. Marina Colerato, editora do site, conversa com pessoas convidadas sobre as convergências entre Brasília e sustentabilidade, levantando o que está acontecendo em termos de governo e legislação, como entender as manobras e como podemos atuar para interferir nesse lugar, que parece tão distante, mas na verdade está tão perto de nós. Ele vai ao ar na última semana de cada mês. Ouça no Spotify, iTunes ou no seu player preferido.
Do último episódio, quando debatemos sobre o fogo na Amazônia, até hoje muita coisa aconteceu. Apesar das manchetes sobre os incêndios terem diminuído, tem bastante coisa que merece ser comentada e que foi se desenrolando desde o dia 10/08, o Dia do Fogo. No bloco 1, falamos sobre como a Amazônia e o Cerrado continuaram queimando – o que salientou a impunidade e como os esquemas de grilagem seguem firmes e fortes no norte do país. Este momento abre oportunidade para lembrarmos que tanto a floresta quanto o cerrado seguem sob ameaça e quais os impactos desses movimentos de desmatamento e incêndios para quem não está na floresta. Flávia Costa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Inpa, participou do podcast falando direto de Manaus. A pesquisadora comentou os impactos sociais e ambientais das queimadas – e como nunca antes a Amazônia sofreu tantas alterações na sua história.
Neste bloco foi mencionada a matéria da Folha de S. Paulo sobre a investigação da Polícia Federal em Novo Progresso; o episódio na Globo News, com André Trigueiro, que fala sobre os dados apresentados pelo Ministro da Defesa sobre a operação Verde Brasil; a entrevista do procurador da República de Santarém, no Pará, Paulo de Tarso Moreira Oliveira à Globo Rural; a reportagem da Pública sobre as ameaças no assentamento Terra Nossa; e a reportagem da Repórter Brasil sobre a extração ilegal de madeira na região.
No segundo bloco o assunto é o derramamento de petróleo no Nordeste, onde a gente presencia uma coisa que não é bonita nem romântica: as pessoas, não treinadas, não preparadas, limpando as praias com as próprias mãos. Alexander Turra, biólogo, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e responsável pela Cátedra Unesco para Sustentabilidade dos Oceanos, explicou melhor sobre o que este episódio, que já é considerado a maior tragédia ambiental da nossa história, significa para o ecossistema marinho.
Neste bloco, citamos uma matéria d’O Globo sobre a violação de ao menos oito procedimentos do Plano Nacional de Contingenciamento para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas, criado em 2013, no governo de Dilma Rousseff. Também trouxemos a entrevista do secretário do Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti à Folha de S. Paulo.
Vale lembrar que em caso de exposição ao óleo ou aparecimento de sintomas, a pessoa deve entrar em contato com o Centro de Informações Toxicológicas, pelo telefone 0800 722 6001 e procurar atendimento médico.