O Rio de Janeiro é berço de um tanto de marcas de moda independentes e autorais – um tempinho no Instagram e conseguimos encontrar diversas delas. Uma leva à outra que leva à outra que leva à outra. Mas sempre tem aquelas que são destaques ou boas promessas para o design nacional. Aqui, selecionamos 6 marcas carioquíssimas, que esbanjam identidade e, ao mesmo tempo, carregam o DNA carioca descompromissado em sua moda. Coincidentemente nossa seleção também é toda de criadoras mulheres, mais uma vez provando o quanto são elas as responsáveis por fazer a moda brasileira crescer e florescer.
Baobá
A história da Baobá começou em 2005, a partir da visita de Tenka Dara a Moçambique. As capulanas, tecido tradicional moçambicano, são trabalhadas de forma a exaltar e valorizar as mais variadas formas femininas, principalmente das mulheres negras. Para Tenka Dara, “a Baobá veste, embeleza e fortalece um corpo de luta. Mais do que sobre tendências, fala de trajetórias e conquistas políticas e sociais que antecedem a sua própria história”. Nós entrevistamos as irmãs Tenka Dara e Nay Mahim, por trás da Baobá, e você pode conhecer mais sobre o trabalho (e luta) dessas mulheres por aqui.
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Naai
Criada por Aisha e Bruna, a Naai carrega o slow fashion em seu DNA. Uma mistura de alfaiataria com cortes orgânicos dão corpo às peças, normalmente em tonalidades neutras, possibilitando misturas e não se apegando a tendências.
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Helena Pontes
Helena Pontes é pernambucana radicada no Rio de Janeiro e é lá que sua mágica acontece. Como a própria estilista ressalta, suas modelagens evocam uma alfaiataria descomplicada e contemporânea, com recortes geométricos, com atenção aos detalhes, da criação à confecção. O slow fashion de Helena tem toques minimalistas com muitos básicos bem construídos para usar a vida toda.
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Augustana
Peças de alfaiataria contemporânea, atemporais, com toques fashionistas e estampas exclusivas, essa é a proposta da marca carioca responsável por criar a Tag Transparente, iniciativa que abre os custos de produção de cada peça, além de mostrar quem fez aquela roupa. Todo ano, a Augustana é participante ativa do Fashion Revolution, contando mais sobre os cuidados de produção de cada roupa e sobre as pessoas por trás da marca.
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Angela Brito
De Cabo-Verde, Ângela Brito fundou sua marca homônima em 2013. Cada peça é uma assinatura precisa criada por meio do design cuidadoso e produção carioca. A atemporalidade da moda de Ângela permite que suas criações transitem por diversos tempos e lugares, sem criar laços com qualquer tipo de tendência e, ao mesmo tempo, garantindo relevância em todos os momentos.
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Caiz
Criada por Andreza Ferreira, em 2014, a Caiz é um slow fashion de ritmo tropical. Todas as peças são produzidas no Rio e carregam ares da cidade maravilhosa. Andreza tem o dom de brincar com a estamparia, misturando cores e formas sem medo. Não é raro perceber um toque de africanidades nas padronagens e nas cores vivas.
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