O tema da temporada, como de costume, é desligado de tendências e se relaciona fortemente com sentimentos particulares e fases da vida: o auto-conhecimento, a renovação e a busca por trilhar o próprio caminho. No backstage a estilista falou ao FFW sobre como isso se traduziu na coleção: “A coleção é uma história, que começa com uma mulher perdida, representada pela série cinza. Ela sai em busca de novos caminhos, por isso as costuras são para fora, não há acabamento. Aí, há um momento em que a mulher começa a rasgar a própria roupa, tirar aquela pele antiga e surge uma nova pele por baixo. É quando aparecem também os babados [num ensaio das pétalas] para culminar na parte final das flores”.
Fernanda consegue fazer uma moda atemporal e clássica, sem cair na monotonia e no minimalismo, com peças cheias de personalidade e desenvolvidas a partir de muito trabalho artesanal. Dessas vez, os tricôs e as sobreposições de flores roubaram a cena.