A Avanti, do Japão, trabalha apenas com algodão orgânico.
Sua fundadora, Watanabe Chieko, criou a marca sobre três pilares:
1. Algodão orgânico é uma semente que deve ser disseminada.
2. Trabalhar para si mesmo é vida que vale ser vivida.
3. As crianças do futuro merecem uma terra limpa como legado.
Seu trabalho começa com uma plantação nos Estados Unidos, porque infelizmente o algodão orgânico não é cultivado no Japão. Quando o material cru chega, eles produzem o fio, depois o tecido e então o produto final. O que eles não fazem? Tingimento, branqueamento e pré-encolhimento.
Eles trabalham com dois tipos de materiais: o ORGANIC PURE, 100% algodão orgânico, e ORGANIC BASIC, 60% algodão orgânico associado a outras fibras, sendo no máximo 10% sintéticas. Tudo é certificado pela JOCA, a associação japonesa do algodão orgânico.
A Avanti vende apenas para empresas, enquanto a Pristine, sua marca de consumo, vende para o público final. A linha é bastante completa e conta com peças de moda feminina e infantil, underwear, pijamas e produtos para a casa. E ainda possuem fraldas e absorventes de tecido, reutilizáveis.
E tem mais: sabendo que roupas de algodão ficam mais gostosas e confortáveis com o uso, mas que elas estão sujeitas a manchas e outras marcas de uso, criaram o Re-Pristine. O projeto transforma roupas de estimação através de tintas à base de plantas. Funciona assim: você leva sua peça na loja da marca e depois de um mês eles te devolvem a peça como nova, depois do tingimento natural. Para eles, o futuro é local. O desafio é tentar cultivar algodão orgânico no Japão.