Em momento oportuno, a estilista mostra que, com uma boa visão de moda, peças bem construídas e pensadas de maneira otimizada podem ser andróginas sem crise, preservando a feminilidade, ou, por outro lado, a masculinidade (a marca reviveu sua linha masculina nessa edição), quando convém.
As roupas foram desfiladas em modelos com uma beleza limpa, pele iluminada e lábios levemente brilhosos, no melhor estilo no-make make up, ao som de uma trilha leve e gostosa, assim como a proposta da estilista para a estação.
O verão fluído da UMA, à base de tecidos naturais como o algodão e o linho, propôs estampas gráficas, hora com referências do pintor americano influente no expressionismo abstrato Jackon Pollock, hora com linhas retas, inspiradas nas obras do artista americano contemporâneo Frank Philip Stella, em uma cartela de preto, brancos cinza concreto.
Para manter o clima leve, Raquel trocou o couro dos sapatos e das bolsas por brims pesados de algodão. Segundo a marca, todo o processo de estamparia dos acessórios foi feito de maneira artesanal, valorizando a riqueza do trabalho manual, deixando de lado a loucura do fast-fashion e entrando em um ritmo mais slow.
A UMA é referência de moda minimalista desde seu surgimento, com peças versáteis, atemporais, tecidos leves e relaxados, sempre mantendo uma estética urbana e desejável. Para o verão, as formas conversaram com referências do Oriente Médio com túnicas, camisas alongadas e ilusão de túnicas sobre saias.
Todas essas referências fazem da mulher UMA a minimalista mais elegante da cidade. A UMA nasceu primeiro, mas sua estética lembra muito a americana The Row, das gêmeas Mary Kate e Ashley Olsen, quem conhece não demora para fazer a ligação, quem não conhece e gosta da UMA, logo vai se encantar com a marca americana também.