Um estudo publicado recentemente avaliou a presença das mulheres ecologistas no meio acadêmico e descobriu diversos motivos para que elas estejam em maioria como alunas (59%), mas em minoria como docentes (36%).
O artigo documenta menor acessoa financiamento de projetos, maternidade, preconceito implícito, assédio e falta de modelos como motivos para que as mulheres deixem a academia.
Apenas 29% dos projetos de pós-graduação propostos são financiados.
Os valores destinados a elas são quase metade do oferecido aos seus pares masculinos.
A presença masculina nas bolsas aceitas foi predominante em 2016 eram:
126homens
73mulheres
x
Em 2017, apenas um terçodos candidatos às bolsas do programa eram do sexo feminino.
Como docentes, nenhum programa teve presença de mulheres acima de 50%.
Para o subcampo da ecologia, em 2016 e 2017, eram apenas quatro entre 32 professores.
Sem representatividade, e com pouco estímulo financeiro e nenhum estímulo no campodas políticas públicas, elas vão desistindo da área acadêmica.
Maternidade, Assédio, Preconceito: Estudo Investiga Ausência de Mulheres na Ecologia