A indústria da moda concentra um efetivo enorme de mulheres. A nível global, estima-se que 85% dos trabalhadores da indústria são do gênero feminino. No Brasil, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) afirma que 75% dos 1,5 milhões de trabalhadores da indústria têxtil brasileira são mulheres. É na linha de produção das confecções que as ágeis mãos femininas se fazem presentes – as mulheres não são maioria em posições de liderança da indústria, mas são maioria massiva nas fábricas como mão de obra no mundo todo.
Nós mergulhamos no universo das mulheres, majoritariamente imigrantes, na cadeia produtiva de moda em São Paulo para entender os problemas e encontrar soluções relacionadas às violências e questões específicas enfrentadas por mulheres (como violência doméstica, estupro, cárcere psicológico, maternidade, divórcio e saúde), e também para enxergar o que essas mulheres estão fazendo e como elas estão se organizando para enfrentar essas questões, lutar por seus direitos e apoiar umas às outras. Existe o trabalho análogo à escravidão e todas as problemáticas envolvendo a exploração da mão de obra das mulheres imigrantes na costura, isso é fato, mas existe também algo que pouco ouvimos falar por aí: a resistência delas.
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